Não é todo mundo que entende a importância da boa alimentação dos alunos dentro do processo de aprendizado.
O que é um perigo, já que muitos dos alimentos amplamente disponíveis e populares hoje estão realmente dificultando as habilidades das crianças para aprender.
Carregados de açúcares, cafeína, produtos químicos e sódio, muitos itens populares do cardápio estão deixando as crianças cansadas, desfocadas, nervosas e doentes.
E mais: o Relatório do Progresso Global – Deficiência de Vitaminas e Minerais, produzido pela UNICEF, apontou que adotar dieta deficiente em vitaminas e minerais pode ser a causa da redução média do QI em todo o mundo.
Assim, afeta não só as notas e o desempenho dos alunos, mas também influencia seu comportamento e humor. Como combater isso? Saiba mais a seguir.
O papel da família na alimentação dos alunos
As escolas desempenham um papel importante na formação de hábitos alimentares saudáveis ao longo da vida. Especialmente ao oferecer refeições nutritivas nos intervalos e no recreio.
Aqui no Integração, por exemplo, as refeições escolares incluem alimentos à base de leite, frutas, legumes e grãos integrais. Também fornecem nutrientes essenciais, como cálcio e fibras.
Além disso, promovemos uma série de atividades e aulas voltadas para ensinar a importância da boa alimentação dos alunos, com dicas nutricionais e de preparos que eles podem até repetir em casa.
Porém, a família desempenha também um papel importante na alimentação dos alunos. Pois cabe a elas dar continuidade e privilegiar as boas escolhas nutricionais, além de dar o bom exemplo com bons hábitos.
Reflexos da má alimentação dos alunos
O cuidado com a alimentação interfere diretamente no processo de aprendizado das crianças.
A ausência das refeições – ou a baixa qualidade de nutrientes – pode trazer questões como:
Falta de energia e foco
Estudos recentes revelam que dietas com altos níveis de gorduras saturadas realmente prejudicam o aprendizado e a memória.
Infelizmente, alimentos com gorduras saturadas são muitas vezes os mais acessíveis e amplamente disponíveis entre as crianças: batatas fritas, refrigerante, sobremesas açucaradas, cheeseburgers, nuggets de frango e mais.
Todas essas opções de refeições na alimentação dos alunos causam uma incrível queda de energia, levando aos baixos níveis de desempenho mental.
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Além disso, a glicose alta também causa irritabilidade, letargia e falta de foco.
Privação de alimentos e desnutrição
Hoje, estima-se que uma em cada três crianças esteja acima do peso. Porém, poucas pessoas entendem que tanto as crianças acima do peso quanto aquelas abaixo do peso podem ser consideradas desnutridas.
Afinal, a falta de ingestão adequada de alimentos – conhecida como desnutrição – não implica apenas na falta de alimentos. Ela também significa a falta de nutrientes adequados para a alimentação dos alunos.
Portanto, enquanto a maioria das crianças pode estar consumindo uma grande quantidade de calorias, isso não necessariamente garante que elas estejam ingerindo todas as vitaminas, nutrientes e minerais essenciais.
Assim, crianças com dietas insuficientes podem desenvolver mais problemas relacionados à saúde, aprendizado acadêmico e comportamento psicossocial.
Além disso, a desnutrição pode resultar em problemas neurais de longo prazo no cérebro, que podem impactar nas:
- Respostas emocionais,
- Reações ao estresse,
- Deficiências de aprendizado e outras complicações médicas.
Recentemente, os pesquisadores também descobriram que 1/3 dos adolescentes realmente relataram maus hábitos alimentares, doenças crônicas e menores conquistas escolares.
Embora os alimentos estejam frequentemente prontamente disponíveis para crianças, sua baixa qualidade nutricional pode ser a responsável por inibir seu desenvolvimento e seu comportamento – dentro e fora da escola.
Solução: estimular a boa alimentação dos alunos
A educação nutricional capacita as crianças com conhecimentos e habilidades para fazer escolhas saudáveis de alimentos e bebidas.
É por isso que o Integração integrou a educação nutricional como parte de seu currículo escolar. Além disso, tentamos integrar esse conceito em atividades que se mesclam às outras matérias – como:
- Aprender frações medindo ingredientes para uma receita;
- Cultivar vegetais na escola;
- Conhecer outras tradições alimentares culturais e muito mais.
Além disso, a alimentação dos alunos também faz parte dos itinerários formativos do Novo Ensino Médio. Que, graças ao GO UP Integração, estão disponíveis para os alunos do 2º e 3º anos do Ensino Médio – sejam ou não alunos do Integração. Quer saber mais?
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