Ter filhos com uma boa autoestima é o desejo de todos os pais, afinal essa atitude de confiança e autonomia ajuda muito a enfrentar os desafios impostos pela vida.
O que talvez a maioria não saiba é que essa característica de personalidade pode começar a ser desenvolvida em casa, através das experiências vividas na infância.
Mas, antes de entrar nesse assunto de dicas, vamos à definição de autoestima. Ela envolve um conjunto de julgamentos que a pessoa faz sobre si mesmo, um autoconceito que está ligado às emoções e aos sentimentos de amor próprio.
Ter uma boa autoestima, portanto, é gostar de si e do que é capaz de fazer. Já, a baixa autoestima acontece quando a pessoa faz comparações com os outros, julga-se menos competente, sente-se insegura ao ponto de gerar ansiedade e complexo de culpa.
A partir dessa avaliação, mostra-se o quão importante é começar desde cedo a desenvolver a autoestima nas crianças, para que elas tenham uma autoimagem positiva de si mesmas.
O primeiro passo é o ambiente: lugares seguros onde a criança sinta-se amada e acolhida, cercada por responsáveis que estimulam seu desenvolvimento e ao mesmo tempo sabem impor limites, ajudam a construir adultos com melhor autoestima.
É importante também encontrar o ponto de equilíbrio, sem críticas em excesso nem supervalorização das atitudes da criança, o que pode levar a mesma a criar um cenário sem a real consciência de suas habilidades.
Identificando possíveis problemas de autoestima
A autoimagem adequada permite ter uma boa autoestima. Esse processo envolve o autoconhecimento, saber o que é, quem é e do que é capaz, sem aumentar nem diminuir essas percepções.
Quando há problema de autoestima, isso acontece provavelmente é por causa de três fatores: a criança aceita o outro, mas não se aceita; aceita a si mesma, mas encontra dificuldade para aceitar os outros; ou quando não se aceita e nem aos outros.
Ajudando a desenvolver a autoestima
A boa autoestima começa cedo, como já foi falado. O seu desenvolvimento na primeira infância permite que a criança cresça com mais autoconfiança.
Portanto, o ambiente torna-se fundamental. Lugares nos quais a criança receba críticas, brigas e castigos criam um sentimento de desvalorização, prejudicando seus sentimentos e emoções. Veja a seguir algumas dicas para melhorar a autoestima dos seus filhos.
Não faça comparações
Cada indivíduo tem sua maneira de agir, suas qualidades e potencialidades. Portanto, evite fazer comparações de criança com outras crianças, inclusive irmãos.
Naturalmente, os adolescentes têm uma predisposição à comparação. Quando isso é reforçado pelos adultos, o adolescente perde a confiança em si mesmo, chegando até mesmo a acreditar que não executa suas tarefas de maneira correta.
Fale sempre a verdade sobre o desempenho da criança
Desenvolver a autoestima não significa simplesmente estar sempre elogiando a criança. Mesmo porque pode criar uma falsa sensação de que ela está sempre correta e não é desafiada. A cada fase da sua vida, há aumentos de complexidade nas tarefas e é preciso entender que nem sempre ela terá facilidade em realizar algumas delas.
Portanto, é necessário que os pais reconheçam as dificuldades e estejam dispostos a ajudar no aperfeiçoamento das habilidade e capacidades da criança. Isso envolve as tarefas de casa, as notas da escola e até mesmo para o desempenho em atividades esportivas.
Ouça sempre, com sabedoria
Ouvir as crianças e os adolescentes é uma atitude que mostra que você os compreende e se importa com seus sentimentos. É necessário ouvir sem pré-julgamentos ou interrupções, para que eles possam se expressar de forma plena.
Atenção na hora de corrigir as falhas
Todo erro deve ser corrigido, sem exceção, para que a criança entenda onde errou e como acertar. É uma ação que exige cuidado e sabedoria, pois os erros devem ser apontados sem generalizações ou lembranças de outros erros, para não estigmatizar a criança.
Elogios e afeto são sempre bem-vindos
Todos nós temos a necessidade de ser amados, e isso é ainda mais presente na vida das crianças e dos adolescentes. Gestos como beijar e abraçar, e palavras como “eu te amo” são ótimas demonstrações de afeto e carinhos que contribuem para a autoconfiança.
Inclua-os diálogos da família
Durante a infância, as crianças têm muita necessidade de pertencer a um grupo, tanto em casa quanto na escola. Para ajudá-las a se sentirem pertencentes ao grupo e, mais do que isso, capazes de participar de algumas tomadas de decisão, é interessante que elas façam parte das conversas entre os familiares e das rotinas também.
O Colégio Integração estimula as crianças e os adolescentes a desenvolver a autoconfiança, tanto nas atividades escolares, como também nas extracurriculares.
Um processo que está ligando ao conhecimento cognitivo, ao aprendizado das emoções e ao relacionamento interpessoal. Uma importante contribuição para que eles tenham capacidade e confiança para encarar e superar os desafios da vida.
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