Viroses em crianças: como evitar ao máximo a temporada 2022

Viroses em crianças: como evitar ao máximo a temporada 2022

A cada outono, as salas de aula se deparam com a onda de viroses em crianças.

Os médicos já esperam por isso, já que esta é uma das formas como o organismo das crianças e adolescentes constroem imunidade contra essas doenças.

Porém, isso não faz com que lidar com uma sala repleta de crianças com resfriado, gripe, febre e narizes escorrendo seja mais fácil.

Além disso, ainda temos que lidar com a pandemia – a Covid e suas variantes seguem rondando a população. Um perigo ainda mais complexo para os pequenos que ainda não puderam ser vacinados.

Por isso, listamos aqui algumas dicas para que pais, responsáveis e educadores saibam lidar melhor com a temporada de viroses em crianças deste ano.

 

5 dicas para conter o contágio das viroses em crianças

A volta das atividades escolares após o controle da pandemia já trouxe uma rotina de cuidados importantes.

Muitos deles se repetem aqui nestas cinco dicas para ajudar a garantir o bem-estar e a saúde das crianças no ambiente escolar:

1) Mantenha a vacinação das crianças em dia

A melhor dica para proteger seu filho das viroses é seguir a vacinação recomendada pelo calendário do Ministério da Saúde.

Estar totalmente vacinado é uma das melhores medidas que você pode tomar para manter toda a sua família em segurança.

Inclusive, assim é possível proteger toda a comunidade: os colegas de classe, pais, responsáveis, a família, a equipe pedagógica, entre outros.

Além disso, é vital para aqueles que não podem receber a vacina por alguma questão clínica – como alergias, doenças crônicas, pouca idade ou idade já avançada.

O alerta é essencial, pois algumas doenças já consideradas erradicadas no país estão ressurgindo pela falta de vacinação, como o sarampo.

2) Evite locais de aglomeração e sem circulação de ar

Você já conhece os sinais e sintomas de diversas viroses – inclusive do COVID-19. Assim como o que fazer se acha que seu filho pode estar doente.

Mas é importante reforçar as precauções cotidianas para afastar os riscos das viroses em crianças, como o distanciamento social.

Afinal, a maneira mais provável das viroses se espalharem é entre pessoas que entram em contato próximo umas com as outras. Embora a vacinação seja bastante eficaz, nenhuma delas oferece 100% de proteção e prevenção de infecções. Além disso, tenha em mente que um indivíduo infectado pode ser assintomático, mas ainda contagioso.

3) Mantenha o uso de máscaras em ambientes sem circulação de ar

Por mais incômodo que sejam, elas ajudam a conter quaisquer gotículas respiratórias potencialmente infecciosas que possam ser liberadas enquanto respiram, falam ou tossem.

Especialmente quando o distanciamento social é mais desafiador, como no ambiente escolar. Ou mesmo que a pessoa ainda não saiba que está doente.

Além disso, as máscaras podem ser bastante úteis para manter o nariz e o rosto mais aquecidos durante os dias mais frios.

4) Estimule a higienização constante das mãos

Lavar as mãos pode ajudar a limitar o risco das viroses em crianças e adultos.

Assim, mesmo que o aluno toque uma superfície contaminada, não vai espalhar o vírus para seus olhos, nariz ou boca se tocar seu rosto. Por isso, é especialmente importante lavar as mãos:

ANTES DE:

  • Comer ou preparar alimentos;
  • Tocar seu rosto.

DEPOIS DE:

  • Usar o banheiro;
  • Deixar um lugar público – como shoppings, supermercados, táxis, perua escolar, ônibus ou VLT;
  • Assoar o nariz, tossir ou espirrar;
  • Manusear sua máscara;
  • Estar próximo de alguém doente;
  • Tocar animais de estimação.

Se o sabão e a água não estiverem prontamente disponíveis, use um desinfetante para as mãos que contenha pelo menos 60% de álcool. Cubra todas as superfícies de suas mãos e esfregue-as juntas até que você sinta que estão secas.

4) Faça o isolamento no caso de exposição ou mal-estar

Caso o aluno tenha tido contato com alguém doente ou apresente sintomas de viroses em crianças, é essencial que ele permaneça em casa.

Neste caso, aposte em atividades mais leves, que evitem muito esforço ou que sobrecarreguem o organismo dos pequenos.

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Pois isso evita a circulação do vírus entre os colegas e suas famílias. Lembre-se do que falamos no tópico sobre a vacinação: algumas pessoas não podem ser imunizadas por algumas questões.

Então, evitar que as viroses circulem é muito importante para proteger avós, irmãos mais novos e pessoas com doenças crônicas.

5) Ensine os alunos a cobrir tosses e espirros

Mostre para os alunos quais são as melhores práticas para evitar os riscos de viroses em crianças:

  • Cobrir sempre a boca e o nariz com um lenço descartável quando tosse ou espirra;
  • Não espirre ou tussa nas mãos: faça isso no braço, no ombro ou para dentro da gola de sua blusa;
  • Jogue lenços usados imediatamente no lixo;
  • Lave imediatamente as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Ou use álcool em gel com concentração a partir de 60%.

 

Dica extra: monitore a saúde das crianças diariamente

O outono e o inverno são sempre uma época propícia para as viroses em crianças e adultos. As temperaturas caem, as pessoas tendem a manter os ambientes mais fechados e a ficar mais próximas.

Por isso, é sempre importante ficar alerta aos sintomas como febre, tosse, falta de ar. Assim como outros sintomas relacionados ao COVID-19.

Monitorar os sintomas é especialmente importante se as crianças estiverem frequentando a escola normalmente. Ou se adultos estiverem indo para o escritório ou local de trabalho.

Caso algum deles se manifeste, verifique a temperatura das crianças. Caso esteja acima dos padrões normais, converse com o pediatra para saber como proceder.

Juntos poderemos passar por essa temporada de viroses em crianças sem maiores impactos para as atividades escolares das crianças e a saúde de todos!

Para mais dicas, acompanhe o blog do Integração!

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