Conheça a origem das festas juninas

Conheça a origem das festas juninas

 Talvez você ainda não saiba muita coisa sobre a origem das festas juninas no Brasil. Mas uma coisa é certa: elas são, sem dúvidas, um dos festejados populares mais esperados no ano!

As festas costumam acontecer durante o mês de junho. Mas muitas delas se estendem até o mês de julho, em diversas regiões so país.

Então se você quiser ir além da pipoca, da quadrilha e do quentão, este artigo vai trazer uma série de curiosidades divertidas – e até um pouco de história – para você!

Origem das festas juninas: como tudo começou?

Segundo os historiadores, os festejos juninos nasceram no período pré-gregoriano, na Europa.

Sua grande inspiração eram as festas promovidas pelos mais diferentes povos europeus. Nelas celebrava-se e pedia-se a ajuda dos deuses para garantir a fertilidade da terra e as boas colheitas.

O grande objetivo era afastar os maus espíritos e qualquer praga que pudesse atrapalhar a colheita daquele ano. O evento sempre acontecia durante o solstício de verão no hemisfério norte, que se dá no dia 24 de junho.

Mas as coisas mudaram um pouco com a popularização do Cristianismo, que rapidamente tornou-se a principal religião de grande parte do continente europeu.

Pois a partir daí os festejos ganharam contornos menos pagãos. Além de passarem a fazer parte do calendário festivo oficial do catolicismo.

Assim como ocorreu durante a colonização do Brasil, essa era uma prática bastante comum da Igreja Católica. Pois era mais fácil arrebanhar pessoas de outras culturas e religiões através da aculturação de suas festividades.

Então sua adição ao calendário católico, somadas a uma série de elementos cristãos, tornava esse processo mais fácil.

Dessa forma, a origem das festas juninas passou a comemorar também figuras de destaque do Catolicismo, como:

Santo Antônio (homenageado no dia 13 de junho),

São João (homenageado no dia 24),

São Pedro (homenageado no dia 29).

Além disso, vários outros elementos típicos das comemorações pagãs receberam novos significados. Como as fogueiras e as decorações com bandeirolas.

Mas e a origem das festas juninas no Brasil?

Por aqui, as comemorações típicas do mês de junho surgiram por volta do século XVI, com a chegada maciça dos europeus ao país.

Afinal, os festejos já eram bastante populares por toda a Península Ibérica (Portugal e Espanha). Assim, chegaram acompanhadas também por diversas outras tradições.

Inclusive, logo no início eram chamadas de festa joanina, em uma referência direta a São João. Porém, com o passar dos anos, o fato delas ocorrerem durante o mês de junho fez com que fossem identificadas por festas juninas.

Neste período, todo o evento tinha um grande apelo religioso. Mas hoje, com a chegada de outras culturas e a popularização de outras religiões, as festas são mais voltadas para a diversão.

A força do campo na origem das festas juninas

A popularização das comemorações juninas fez com que elas fossem comumente mais ligadas às zonas rurais. Isso pode ser visto na “roupa de caipira”, na decoração com palha e na tradicional fogueira.

Atualmente, a grande referência em festas juninas está no nordeste do país, com festas que atraem milhões de pessoas de todas as partes do Brasil.

Inclusive, há uma grande disputa entre os festejos de Caruaru, no Pernambuco, e Campina Grande, na Paraíba. Ambos brigam pelo título de maior e melhor São João do mundo – polêmica que já foi parar até no Guiness.

Mas as festas juninas se espalham do norte ao sul do país – com muitos elementos em comum e alguns bem diferentes. Os quitutes típicos são um bom exemplo.

Comidas típicas das festas juninas

Além das brincadeiras e da dança, os pratos típicos dos festejos juninos sem dúvida chamam a atenção do público.

A maioria das receitas levam dois ingredientes principais: o amendoim e o milho. Ambos podem ser saboreados em preparos como curau, canjica, pipoca, pé de moleque, pinhão e pamonha.

Inclusive, esta foi outra adaptação dos costumes trazidos pelos europeus. Por lá, a grande tradição era celebrar a colheita do trigo.

Porém, essa não era uma produção muito comum por aqui. Ao contrário do milho, que virou uma das grandes estrelas do cardápio junino.

No Sudeste e no Centro-Oeste ele está na pamonha. No Sul, é mais visto na polenta. Já no Nordeste, reina no cuscuz, acompanhado de carne-seca ou ovo cozido.

Além disso, muitas delícias típicas das festas juninas levam coco. É o caso da canjica, da cocada e do quebra-queixo, tradicionais nos festejos de todo os cantos do Brasil.

Outro ingrediente que pode ser usado em diversos pratos é o coco, que é incluído nas receitas de canjica e mané pelado. No entanto, o bolo de coco por si só é uma comida junina comum em diversas regiões do Brasil.

Assim como a maçã do amor, o pinhão (cozido ou assado), o cachorro quente e o pão com carne moída temperada – chamado de buraco quente ou mexicano, conforme o endereço da festa.

Aqui no Integração, as festas juninas são sempre muito animadas! Afinal, essa é uma boa oportunidade de unir a comunidade pedagógica, pais e responsáveis.

Nosso calendário de eventos é sempre muito ativo. E você pode ver um pouco das atividades e do quanto nossos alunos aprendem se divertindo em nossas redes sociais.

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